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Killzone 3 – O regresso de Sevchenko Março 3, 2011

Posted by nunomachado in Análises, Playstation 3.
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Se “Killzone 2” já tinha sido uma pedrada no charco entre os jogos de tiro na primeira pessoa, “Killzone 3” mostra que a série está de boa saúde e como o vinho do Porto. Mais uma vez, os temíveis Helghast e os olhos flamejantes dos seus fatos voltam a desafiar a ordem mundial e, também mais uma vez, será a Interplanetary Strategic Alliance (ISA) a enfrentar estes lunáticos, uma espécie de nazis dos tempos modernos.

O jogo começa com um flashfoward, em que um elemento da ISA vai ser executado, mas o protagonista, Tomas “Sev” Sevchenko (qualquer semelhança com o futebolista é pura coincidência), evita a execução, pois tinha sido o escolhido para o fazer, mas disfarçado de Helghast. Isto, já depois de uma sinopse inicial, explicando que Scolar Visari, todo-poderoso do planeta Helgan, foi morto por Rico, o fiel ajudante de Sev, e o poder está nas mãos do General Orlock e Jorhan Stahl, o homem que controla a indústria de armamento do planeta.

Para chegar ao momento em que Sev revela que estava disfarçado de Helghast a história recua e leva Sev e Rico para uma turbulenta história de acção e guerra, cheia de reviravoltas e muitas discussões. A jogabilidade continua a ser o grande ponto forte de “Killzone 3”. O atira e esconde continua a funcionar na perfeição, sinal que o sistema de protecção é bastante eficaz. E ainda bem que assim é, pois a inteligência artificial do jogo está acima da média, com os Helghast a disparar com critério e precisão e a utilizarem técnicas de emboscada elaboradas e que obriga Sev a procurar constantemente os mais diversos pontos de protecção. A ementa de armas é variada e de grande qualidade. Pistolas, metralhadoras, lança-chamas é algum do arsenal disponível. Existe ainda a possibilidade de conduzir e disparar através de diversos veículos e o aguardado “Jet Pack”, numa altura em que a acção sobe ainda mais de tom.

Uma agradável surpresa é a utilização do Playstation Move, em conjunto com Navigation Controller, levando o jogo para outros níveis de espectacularidade. Esta também pode ser vista no aspecto gráfico, com um motor de jogo pujante, cenários diversificados e carregados de detalhes e cores saturadas que conferem um ambiente único. No som, destaca-se a opção de escolher a língua portuguesa, apesar de alguns diálogos menos conseguidos. Mas, as discussões entre Rico e o seu superior são deliciosas.

Uma palavra para o modo multiplayer, um dos melhores do género, com destaque para o modo por objectivos, com mapas que nunca mais acabam, e um sistema de evolução muito completo. Em suma, “Killzone 3” é um jogo extraordinário, um candidato muito sério a melhor FPS do ano.

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